Eu sei, a imagem é forte mesmo. O rapper polêmico Kanye West enfrentava problemas para lançar "Monster" sua nova aposta. O clipe tem a participação dos rappers Jay-Z, Rick Boss e Nicki Minaj em tomadas pontuais. Sim, os problemas enfrentados pelo cantor; digamos que são por causa do conteúdo pouco ortodóxo contido nas cenas.
Como já dizia o ditado água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Apesar das barreiras, acusações de depreciação da integridade humana em particular a feminina, incitação ao suicídio, homicídio e tudo mais que vem junto no pacote; West finalmente conseguiu lançar a versão sem cortes do videoclipe da música. E para não chocar tanto ou pelo menos avisar em parte do que vem por aí, ele o diretor puseram os seguintes dizeres no início:
"O conteúdo a seguir não deve ser interpretada de maneira machista ou negativa em relação a qualquer grupo de pessoas. É uma obra de arte é deve ser entendi como tal".
A obra artística (ou não) dirigida por Jake Nava aborda sem o menor pudor de maneira agressiva (bem agressiva) o modo com o qual as pessoas lidam com a estranheza e a morte alheia, e como sucumbem ou não ao monstro interior. Tudo isso envolto numa atmosfera esquisita semi-realista com um toque de terror obscuro.
Vai, acho que não precisava ser tão enfático assim para chocar, mas. Durante todo o video cadáveres de ambos sexos aparecem em cena jogados ou sendo consumidos por terceiros dentro da mão do horror. Inclusive o cantor "interage" com duas garotas mortas na sua cama. Sadomasoquismo, antropofagia, necrofilia e arte tudo junto num pacote só. O que a gente quer mais?
Dá o play e confere:
Fazer o que, Kanye West é assim, usa e abusa da polêmica em torno de qualquer coisa para promover o seu talento e tenta levar o rap ou R&B a outro nível. Está conseguindo? E faz isso bem, gostando ou não, há de se concordar que o americano tem talento e sabe como usá-lo.