Quando me perguntam qual série estreante é minha grande aposta para esse ano, eu prontamente respondo Happily Divorced. A série protagonizada/roteirizada pela atriz Fran Drescher (The Nanny) é baseada na história dela mesma a partir do momento em que seu marido Petter Marc Jacobson revela sua homossexualidade latente. A atriz que divide o roteiro com o agora amigo, Petter, em entrevista para um programa, falou como foi adaptar a história dos dois pós-divorcio para a tv. Veja aqui
Na atração a revelação muda parcialmente a vida da florista Fran que por causa da recessão na economia americana tem que dividir a casa com seu ex-marido gay e ainda tentar encontrar um segundo grande amor, que segundo ela fica bem mais difícil depois dos 50 anos e quando se vive em Los Angeles. Basicamente a série conta as aventuras dos dois vivendo sob o mesmo teto e tentando seguir em frente com suas vidas, mas sem perder o carinho que os uniu por 18 anos.
A atração exibida pelo canal pago TV Land não foca na linguagem politicamente incorreta tão presente em grandes produções já consagradas do gênero que inevitavelmente são legais e todo mundo gosta. O que me chama a atenção em Happily Divorced é o humor não tão ácido, eu diria agridoce e pontual, os diálogos rápidos e os próprios episódios não duram mais que 22 minutos, coisa que não deixa os espectadores entediados diante da tv ou computador. Com apenas 3 episódios exibidos, a série vem crescendo na audiência, e tem tudo para firmar-se com o público americano na atual primeira temporada. Para baixar os episódios exibidos até agora clique aqui
Fato que não é a melhor série de comédia já produzida, mas vale muito apena porque se não me engano nunca foi feita uma atração com esse tema vinculado ao humor, focando no relacionamento entre homossexuais e héteros que não tenda em algum momento para um lado mais dramático da coisa.
A série tem como produtores executivos Keith Cox e Larry W. Jones. Além de Fran Drescher o elenco conta com John Michael Higgins, Tichina Arnold (a mãe do Chris), Rita Moreno, Valente Rodriguez e Robert Walder. A série enfrentou algumas críticas por mostrar muitos esteriótipos na tv, mas comédia sem esteriótipos, me desculpem, não é comédia.
Enfim, é uma boa opção para quem quer escapar das piadas nerds que só eles mesmos entendem e da tentativa que ainda não sabemos ser frustrada ou não de continuar com um clássico da tv americana. Leia-se: The Big Bang Theory e Two And A Half Men respectivamente. Mas calma, as séries nem competem entre si, os horários de exibição são diferentes. No futuro quem sabe, essas coisas acostumam acontecer em Hollywood e na mega indústria do entretenimento.
Fico por aqui, esperando que a audiência de Happilly Divorced só cresça porque como já bem conhecemos a famigerada indústria do entretenimento americano não se mostra compreensiva com séries boas, mas que não geram grande impacto na audiência. Fico na expectativa.
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