domingo, 7 de novembro de 2010

A Coca-cola ferrou com as minhas chances de ser alguém na vida

Sabe esses comerciais da Coca-cola. Onde tudo é lindo, papai, mamãe, filhinhos, família, todo mundo sentado à mesa, bem harmoniosos na mais pura felicidade e tomando uma cocacola bem gelada. E os comerciais de Natal, tudo é lindo e o papai Noel então, coloca até botox no rosto para parecer mais novo no comercial deles.
Me diga uma coisa que mãe é tão insana o bastante para desde criança  entupir o filho de Cocacola. Sabendo que muito provavelmente no futuro, ele será zuado na escola por ser gordo e com baixa autoestima; um adolescente recluso, confuso, com fortes tendências ao suicídio coletivo e principalmente um adulto fracassado, bipolar, com sérios problemas fazer escolhas importantes , desempregado, mal sucedido, potencial sociopata e que teria a incrível ideia de fazer um blog de humor de quinta categoria, sem graça e de conteúdo extremamente duvidoso e inútil para quem lê.

Realmente eu acho que se minha mãe tivesse cogitado a hipótese de eu ter essa vida de super-loser ao crescer, algo me diz que ela não ia me dar tanta cocacola. Se bem que eu sempre tive a escolha  de não tomar refrigerante, de me defender na escola, de encontrar um trabalho descente , e de emagrecer. Mas como sou gordo a culpa não é minha, Freud está ai para me apoiar e dizer que a culpa sempre vai ser dos outros não minha. Obrigado Freud por aliviar minha consciência.

O que aprendemos com isso: Mães do Brasil, vocês te, a escolha de dar ou não CoCaCola para seus filhos, mas saiba que se escolher dar o refrigerante, também terá que contratar um psicólogo, senão quiser que ele fique igual a mim.

Postado por: @mailsonjose

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